quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Quarto escuro



Era uma noite sombria,
O vento na janela batia,
A luz não mais ascendia,
A cama permanecia fria.

Meus olhos enxergavam uma porta,
Semi aberta e semi fechada,
Uma luz que nunca se apaga,
E o momento para a minha retirada.

Só que continuo acorrentado,
Amordaçado, laçado, prezo!
Choro clamando socorro,
Mas continuo sozinho...

Aguardo o sol voltar a nascer,
Quem sabe a cama volta a aquecer,
Sentido, volta a minha vida ter,
Só esperando mesmo, pra valer!


Dark!!