domingo, 30 de setembro de 2007

Whisky Com Gelo


Mais um copo de whisky com gelo por favor,
Essa é a saideira,
Vou para minha casa dormir e acordar de ressaca,
Só estou bebendo para esquecer minhas mágoas e decepções,
Só estou bebendo para esquecer um amor não correspondido,
Já que não consigo esquecer quando estou sóbrio,
E acho que nem quando estou bêbado,
Beber também me faz colocar meus sentimentos para fora,
E dentro do meu coração só tem você,
E eu só falo de você até no bar,
E depois da alegria da bebida só vem a tristeza de não ter você,
E depois de uma noite de bebedeira nada pior que a ressaca,
Pior que isso só não ter você,
Só mais um copo de whisky com gelo,
Pra passar mais um tempo conversando com meu amigo barman,
E me esquentando mais um pouco dentro do bar,
Assim eu fico logo bêbado e vou andando nesse frio pra casa,
Vou andando na esperança de congelar e também congelar meu coração,
Mas é provável que a bebida não me deixe congelar lá fora,
Hmpf , Nem morrer eu consigo direito,
Só mais um copo de whisky com gelo,
Pra minha vista ir se apagando,
E eu desmaiar na esperança de não mais acordar,
Só mais um copo de whisky com gelo,
Pra Eu não mais acordar e em você não mais pensar,
É tudo que eu preciso,
Só mais um copo de whisky com gelo.










Whisky Com Gelo



Lucas S Arruda - Nox

sexta-feira, 28 de setembro de 2007


Nas mais profundas águas cristalinas,
Fico a pensar diante essa imensidão,
Como um plebeu à espera de sua rainha,
Fico a imaginar nessa imensa solidão,

Aonde olho, seu rosto reluz,
Como um espelho, a imagem que minha alma conduz,
Fico a todo dia pensar,
Preso a uma imensidão que é o mar,

Mar de angustia,
Que o fim nunca chega
E a saudade bate a minha porta com uma grande destreza...

Ao horizonte encontro o seu olhar,
Claro e profundo, a me chamar...
Clamo pelo seu nome, mas nada encontro,
Ecoa o som da minha voz e volta seu canto...

Saudade que é se perder a um mar infinito,
Um labirinto de amor com espinhos,
Forma um profundo saber do que é amor,
Que guia sem saber a um caminho sem dor,

Caminho que sempre vai e volta,
Mas um dia chega à hora dele sempre ficar,
Aonde nada mais importara...

Perfeito


A música ainda toca em mim
E suaves palavras adentram meu universo
Guiadas pelo timbre perfeito da sua voz

Perfeito porque me faz acreditar
Sorrir e sonhar em completar a melodia de nossas vidas

Cantamos juntos em harmonia
Sentindo cada nota, cada batida,
Dando sentido ao que antes estava ocultado, escondido

Nos olhamos com carinho
E trocamos algo muito bonito
Sonhando com o dia em que a realidade saia de cena
E a pureza da verdade nos preencha,
com a luz do futuro que nos espera
E que sabemos, que vale a pena
.
Augusto de Angelis

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Aniversario


Com um propósito nascemos,
E a cada ano estamos a relembrar.
A propagação de nossas mentes esta em tudo que vivemos,
Nos fazendo a um caminho sempre alcançar...

A felicidade se encontra diante aos nossos olhos,
E temos um dia a cada ano lembrar.
Este dia é um símbolo do que somos,
E nos grava um ano de experiência que nos veio a passar...

Quanto mais destes dias passam mais sábio ficamos,
Rumo ao infinito, como um horizonte dentro de um mar.
Um infinito não de ilusão e sim maior que o universo,
É um potencial que temos, é sonhar...

Como um diamante que não brilha escasso,
Propaga sua luz com união ao ar.
A união da vida com o espírito,
Nos das forcas que possamos até voar...

É num dia como este que aqui me encontro,
Escrevendo e a pensar,
Tantas pessoas fazem aniversario...
E eu aqui com este poema estou a dedicar...

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Saudade


Montanhas tampam o sol,
Que luta a aparecer a prol
De aquecer este mar,
Já seco de tanto esperar...

Nuvens indicam a demora que é voar,
Para lugares distantes, longe de o seu encontrar,
Que quando mais distante mais se perde,
Que acaba em chorar de saudade...

Estrela que me olhai brilhante,
Pensais que sou um mero amante,
Mas não sabe o que é amar distante,
Que mesmo parada, seus planetas ficam em sua volta a cada instante...

Saudade é sem beber um vinho, saborear,
Sem sentir a tua boca, te beijar,
Sem te ter perto, te abraçar,
Sem a sua presença, te amar...

terça-feira, 25 de setembro de 2007


Luzia

Luzia,
Por que teu nome é passado e não presente?

Teu corpo vagalume
Luzia vida na minha noite
De vagar pela céu.

De onde me veio,meu amor,
seu véu de luz, do fundo da terra?
De onde me veio, meu amor,
seu seio claro
Sua boca férrea a piscar,
Do fundo de mim?

Devagar
Sua luz me seduziu
Interrompeu meu balé aéreo.
Convidou-me a fazer da gente um clarão,
chamou-me ao chão.
Por que, Luzia,
Teu amor se apagou
e eu ainda estou aceso?
Por que não te disse não,
meu amor ausente?
Luzia,
Por que teu nome é passado e não presente?






Geovane Belo

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

O Amor Machuca



Lhe conhecer foi um prazer, lhe amar foi ilusão, quando você partir oque será do meu coração?
Porque acha que pode fazer isso? Me tirou da escuridão, me mostrou o amor e a dedicação, me
iludiu para eu pensar que posso ser feliz, depois de tudo isso não quer mais estar aqui.

Tudo passou tão depressa que nem deu para curtir, tudo voôu que parecia nem estar aqui.
Sempre tendo que pensar e falar como queria, não preciso dessa vida doentia.
Posso amar quem eu quiser, pode ser do meu jeito e não como você quer.
Amei você como nunca amei ninguém, amei um amor que chamava de meu bem.

Me iludi pensando ser uma coisa, quando acordei vi que era outra.
Nunca mais deixarei que me tratem assim, todo amor sempre tem um fim.
Não existe amor para sempre, não existe amor verdadeiro, apenas um amor que trate por inteiro

domingo, 23 de setembro de 2007

Abri minhas asas

Quero abrir minhas asas,
E voar em direção ao horizonte,
Ao infinito horizonte,
Até o tempo parar de correr,
Dar voltas ao mundo,
Sem parar de voar,
Até minha energia se esgotar,
É apenas vontade de ir embora,
E recomeçar,
Eu quero abrir minhas asas,
Voar até a eternidade,
E deixar meu corpo desintegrar no infinito,
Saltar de um penhasco,
Voar até o universo,
E ao desintegrar,
Não vou nem querer voltar,
Pois ao menos lá não vou poder te ver,
E tentar deixar de te amar,
Quero bater minhas asas,
Até elas se cansarem,
E pararem de voar,
Já vou estar bem longe,
Da onde eu queria estar,
E eu já não vou poder mais voltar,
Porque eu já vou ter me perdido no meio do caminho de propósito,
Para não voltar,
Quero parar no meio do deserto,
E deitar na areia quente,
Até deixar de viver,
Qualquer coisa é melhor que de amores morrer,
Quero ir a qualquer lugar,
Onde eu possa tentar te esquecer,
Onde eu possa deixar de viver,
Sem ter que mais ainda sofrer,
Queria continuar a te amar,
Mas as vezes não dá,
Quero abrir minhas asas,
Saltar ao infinito,
E morrer.


Abrir Minhas Asas
Lucas S Arruda

sábado, 22 de setembro de 2007

chave da libertação

Quando me encontro perdido,
Sem luz e nem brilho,
Jogado em um canto sombrio,
Você é a salvação...

Quando vejo raios,
Reluzentes e macabros,
Meu coração se fecha em todos os lados,
E você aparece com a chave para a minha libertação...

Entro em desespero,
Não me vejo nem em espelho,
Só vejo a luz de um pesadelo,
Você aparece e acalma meu coração...

Se nada parecer ter fim,
As coisas ruins começam a fluir,
Encontro em ti tudo o que preciso,
Encontro em seus olhos o meu paraíso,
Seu rosto me revitaliza o juízo,
Que às vezes esqueço e perco a razão...

Espero nunca te perder,
Pois sem você não sei o que é viver,
Você me enche de prazer,
De viver a vida longe da solidão...

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Fechado

Sempre encontramos uma saída
Uma porta para fugirmos deste mundo
Das lembranças que no fundo
Na tristeza nos afundam

Trancamos no calabouço da alma
O que veio e partiu
Desvelando o que de fato era
Nem bela nem fera

Mas graças a ti acordei
Com teus erros aprendi e lutei
Para reconstruir a vida que jazia
Fria, vazia

Hoje sou outro
E mesmo que não acredite, não me importo
Teu olhar não me atinge
Teu sorriso não me encanta
Pois este dançarino infeliz
Levanta para estrear uma nova dança

Augusto de Angelis

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Revolução

Das ardentes cinzas eu renascerei
de cruéis chamas de destruição.
E como a Fênix mitológica voarei
além das fronteiras da compreensão.

E uma nova era comigo eu trarei
onde haverão sorrisos e celebração.
E surgir um novo mundo verei
ao contemplar a grande revolução.

E levantes infindos liderarei
de ideais e indagação
e inúmeros para a luz guiarei
da ingorância e da servidão.

Mas tudo o que vês, destruirei
propagando a reconstrução.
Com um mundo mais justo, eu sonhei
e este sonho me tirou a razão.



Leandro Flores