Nas mais profundas águas cristalinas,
Fico a pensar diante essa imensidão,
Como um plebeu à espera de sua rainha,
Fico a imaginar nessa imensa solidão,
Aonde olho, seu rosto reluz,
Como um espelho, a imagem que minha alma conduz,
Fico a todo dia pensar,
Preso a uma imensidão que é o mar,
Mar de angustia,
Que o fim nunca chega
E a saudade bate a minha porta com uma grande destreza...
Ao horizonte encontro o seu olhar,
Claro e profundo, a me chamar...
Clamo pelo seu nome, mas nada encontro,
Ecoa o som da minha voz e volta seu canto...
Saudade que é se perder a um mar infinito,
Um labirinto de amor com espinhos,
Forma um profundo saber do que é amor,
Que guia sem saber a um caminho sem dor,
Caminho que sempre vai e volta,
Mas um dia chega à hora dele sempre ficar,
Aonde nada mais importara...
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