sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Tempestade


Sempre reclamamos do destino
Das peças que ele prega no caminho
E quando o tempo fecha e as gotas começam a cair
Tentamos nos esconder, correr, fugir

Mas não tem jeito,
A tempestade veio para mudar
Molhando os frutos
Renovando a terra e o ar

Enchendo de vida e esperança
Todos os seres que por ela se deixam molhar
De olhos fechados, sentindo o corpo lacrimejar
Pelos pingos gélidos, ansiosos por rolar

É preciso viver a tempestade
Passar por ela para sentir
Que o que nos faz estar aqui
É poder, sem medo, chorar e sorrir

Hoje sinto que estou vivo
Mesmo sem você
E nesta tempestade
Em que a alma lavei
De ti me libertarei
.......................................
Augusto de Angelis

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